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    Ciência

    O que as convulsões revelam sobre a saúde dos cães

    Identificação precoce de sinais e tratamento adequado permitem controle das crises e segurança ao animal

    AlagoasWeb
    16 de novembro de 2025 às 10:38
    O que as convulsões revelam sobre a saúde dos cães
    Imagens: Pixabay

    A ocorrência de uma convulsão em cães mobiliza a atenção dos tutores e exige ação imediata, porque o episódio representa uma atividade elétrica anormal no cérebro e pode indicar alterações neurológicas, metabólicas ou tóxicas. Esses eventos atingem animais de diferentes idades e perfis e acontecem de forma súbita, em ambientes domésticos ou externos, levando os tutores a buscarem atendimento emergencial para compreender o motivo do episódio e determinar o avanço das investigações.


    O acontecimento envolve o animal como agente principal, surge quando há descargas elétricas irregulares no cérebro e se manifesta por tremores, rigidez muscular, movimentos involuntários e, em alguns casos, perda de consciência. As crises ocorrem em qualquer horário e local, variam em duração e intensidade e são percebidas de diferentes maneiras pelos tutores, desde sinais discretos até episódios mais evidentes. O encaminhamento rápido ao médico-veterinário é o procedimento que determina as etapas seguintes de diagnóstico e tratamento.


    A convulsão pode decorrer de causas genéticas, alterações estruturais no cérebro, doenças metabólicas, infecções virais ou bacterianas, intoxicações e traumas. A epilepsia aparece com frequência na rotina clínica e é caracterizada por crises recorrentes decorrentes de atividade elétrica anormal. Há registros de predisposição em algumas raças e uma parcela dos casos não apresenta causa definida, sendo classificada como epilepsia idiopática. A identificação da origem depende de avaliação especializada e de exames complementares, que orientam a linha terapêutica.


    Segundo a neurologista veterinária do Nouvet, Dra. Carla Sarkis, reconhecer os sinais iniciais ajuda o tutor a agir com segurança durante a crise. “Durante uma crise, o cão pode apresentar mudança de comportamento, tremores, movimentos de pedalagem, salivação intensa e, às vezes, perda de consciência. Antes da crise, é comum notar mudanças de comportamento, como inquietação, agitação ou busca excessiva por atenção”, afirma.



    Os episódios convulsivos se apresentam em diferentes fases. Na etapa que antecede a crise, alguns cães ficam inquietos, ansiosos ou buscam proximidade com o tutor. Durante a convulsão, podem ocorrer rigidez muscular, tremores, salivação e eliminação involuntária de urina e fezes. Após o episódio, alguns animais demonstram desorientação, dificuldade de locomoção ou visão temporariamente comprometida. A observação do tutor sobre o comportamento antes, durante e depois das crises auxilia o especialista na formação do diagnóstico.


    O médico-veterinário inicia a investigação analisando o histórico clínico e os detalhes fornecidos pelos tutores, que incluem duração da crise, frequência e comportamento associado. Exames laboratoriais ajudam a identificar possíveis causas metabólicas e intoxicações, enquanto exames de imagem, como a ressonância magnética, são usados para descartar alterações estruturais no sistema nervoso central. A partir do diagnóstico, o tratamento é definido conforme a origem da convulsão.


    A epilepsia é tratada com medicamentos anticonvulsivantes, como o fenobarbital, que podem ser combinados a outras substâncias conforme a resposta do animal. O tratamento direcionado à causa principal, quando identificada, integra o processo e exige acompanhamento regular para ajuste de doses e monitoramento de efeitos colaterais. A gestão da doença também inclui cuidados complementares, como rotina estável, ambiente sem estímulos excessivos e registro das crises para análise periódica.


    A Dra. Carla Sarkis reforça que o manejo adequado depende de orientação profissional. “Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores as chances de controlar as crises e garantir o bem-estar do animal. O tutor nunca deve medicar o cão por conta própria — somente o veterinário pode indicar o tratamento e a dosagem correta”, destaca.


    Cães tratados e acompanhados de forma contínua podem manter qualidade de vida e convivência segura, desde que o controle das crises seja monitorado e que todas as medidas clínicas e ambientais recomendadas sejam adotadas. O reconhecimento dos sinais e a busca imediata por atendimento especializado são determinantes para reduzir riscos e assegurar a estabilidade do quadro.


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